Metaverso é uma linguagem ainda um pouco desconhecida pela maioria das pessoas, mas o uso nos últimos tempos vai impactar profundamente o universo real e fictício das empresas e dos indivíduos que interagem por meio do mundo virtual.
O metaverso é uma realidade virtual, portanto fictícia, na qual uma avatar, um personagem criado aleatoriamente, interage com outras pessoas no universo online, de maneira que tudo o que acontece nessa esfera se parece com a vida real, e não imaginária.
É como se uma outra realidade estivesse presente, além daquele em que se vive de verdade, na qual existe uma comunicação entre uma clínica veterinária próximo de mim e o animal que está precisando de cuidados.
Nem a clínica, tampouco o animal, estão frente a frente, mas todos os procedimentos médicos necessários podem ser realizados de maneira virtual, principalmente com a internet 5G, porque ela é muito mais veloz do que a 4G.
Dessa forma, em uma realidade paralela ao mundo real, as empresas que negociam tela de proteção infantil, também conseguem vender esse tipo de produto, tornando o processo comercial mais ágil e rápido.
Essa realidade virtual e paralela, o metaverso, cuja aplicabilidade já existe principalmente em jogos como “EVE: Valkyrie” ou “Spider-Man: Homecoming”, se não conta com palavras específicas para descrevê-lo, já é provado nessa interatividade.
A princípio, entender na mente como o metaverso funciona é um tanto quanto complicado, portanto a melhor forma é vivenciá-lo, como fazem as empresas ao venderem um painel para tv planejado, de forma online.
Nesse processo, obviamente, não é necessário criar um avatar para a comunicação entre comprador e vendedor, mas, com certeza, o processo está sendo efetuado fora da realidade física. Ou seja, ambos não estão frente a frente.
Como o metaverso surgiu?
É um conceito um tanto quanto recente e surgiu pela primeira vez em um livro publicado pelo escritor Neal Stephenson, chamado “Snow Crash”, em 1992.
Nesse romance, metaverso foi descrito como uma realidade virtual, na qual as pessoas se relacionam, através de personagens fictícios, em uma realidade 3D.
Isso não mudou. O processo continua igual, o tempo apenas passou e, hoje, para se viver essa realidade tridimensional, tornou-se necessário o uso de equipamentos, como os óculos que proporcionam a adaptação do movimento da cabeça com o jogo.
Dessa forma, a interação com os outros avatares que participam do jogo torna-se muito mais viva e real. Nesse sentido, é onde esse estilo, chamado metaverso, acontece e transforma totalmente a movimentação dos personagens.
Um exemplo de metaverso é que basta imaginar uma pessoa fazendo a limpeza de tapetes orientais. Mas é preciso saber como isso pode ser feito de forma online, sem ter o tapete bem na frente, afinal, ela precisa limpá-lo adequadamente.
É simples: um terceiro indivíduo, que também não precisa estar presente fisicamente, passa as instruções do procedimento para uma segunda pessoa e essa, por sua vez, repassa os comandos para quem for limpar o tapete.
Dá para perceber no exemplo citado que três pessoas, ao mesmo tempo, estão interagindo entre si, de forma virtual, sem qualquer tipo de contato, expressando uma realidade verdadeira e, nesse caso, sem o uso dos óculos.
No futuro, essa nova tecnologia do metaverso se tornará tão imersiva que, no caso da necessidade de alguma movimentação em um jogo, por exemplo, o uso de equipamentos não será mais necessário.
Hoje, parece que muitas pessoas já nascem com habilidades para compreenderem e viverem essa realidade virtual e não será surpresa a forma como essa tecnologia vai impactar as empresas que a utilizam.
Esses impactos do metaverso, na realidade das organizações, poderá ser visto nos seguinte vertentes, cuja lista abaixo cita alguns deles:
- Armazenamento de informações;
- Entregas de produtos mais personalizados;
- Melhoria na interatividade com o público;
- Maior transparência na veiculação de informações;
- Mais adequação nas demandas dos clientes;
- Controle dos dados por meio do blockchain.
Como citado no último item listado acima, torna-se necessário fazer a relação entre ele e o metaverso.
Ambos são tecnologias que se utilizam da criptografia de dados, nas quais uma clínica veterinária integrativa pode realizar suas transações financeiras, transferência de valores ou pagamentos de conta, de forma segura.
Ou seja, além de tornar esse processo rápido, os dados não ficam expostos, e com isso o número de fraudes diminui porque cada um desses documentos pode ser rastreado, assim como uma identificação por meio de um livro-caixa.
A tecnologia do metaverso, essa realidade virtual aumentada, vai transformar ainda mais a área médica, por exemplo, no sentido de tornar os procedimentos cirúrgicos cada vez mais modernos e assertivos.
Qualquer médico, esteja ele onde estiver, como já tem acontecido atualmente com o uso dos óculos tridimensionais, consegue coordenar as equipes em um pré-operatório a forma como ela precisa atuar e manter diálogo constante com o paciente.
Obviamente, a estrutura para a utilização do metaverso precisa ser extremamente qualificada e conter tecnologias e aparelhos de ponta, porém, coisas simples como a compra de uma chopeira portátil elétrica podem ser feitas, inclusive pelo celular.
Para que essa tecnologia virtual possa ser utilizada em um aparelho móvel, basta baixar um aplicativo e iniciar o processo de compra ou venda de produtos e serviços, e controlar tudo remotamente, sem grandes preocupações.
Empresa pioneiras que utilizam o metaverso
Abaixo, serão destacadas algumas empresas pioneiras que se utilizam do metaverso em projetos, evoluindo a interatividade das pessoas, através desse tipo de realidade aumentada.
- Google;
- Facebook (Meta);
- Microsoft;
- Binance.
O Google já é experiente nessa tecnologia, através do Google Glass. Em 2021, o Google reorganizou as áreas de VR (Realidade Virtual) e AR (Realidade Aumentada), incluindo a ferramenta de videoconferência holográfica no Projeto Starline.
O principal foco dessa empresa atualmente é realizar conexões por meio de avatares, unindo o mundo digital e o real, quanto se trata de criar um plano de controle ambiental simplificado, por exemplo.
As bases e o histórico do Google mostram que ele ainda tem mais chances de avançar nesse tipo de tecnologia.
O Facebook é obviamente uma das principais empresas que se destacam no desenvolvimento do metaverso. Mudou até o nome para Meta, pois quando se trata dessa tecnologia, a produção é em grande escala.
A Meta já possui muitos dos elementos-chave que compõem a tecnologia metaverso, desenvolvida nas conexões por Mensagens VR, no Projeto Cambria e no Horizon Marketplace.
Esse último é um mercado destinado a compra, venda e negociações com produtos e ativos digitais.
A Microsoft oferta o software Mesh for Teams, cujo projeto está voltado para o estilo de trabalho home-office, principalmente por essa tendência ter aumentado durante a pandemia, aumentando a popularidade do metaverso.
Esse software começou a ser distribuído no primeiro semestre de 2022, para dispositivos padrão e fones de ouvido VR, oferecendo uma nova experiência de escritório virtual permanente, por meio de avatares, importantes para o metaverso.
E, por fim, a Binance, que se utiliza do metaverso para criar novos sistemas e processos financeiros, possuindo a infraestrutura necessária para desenvolvê-la. Um exemplo é o Marketplace NFT.
Outras marcas de bastante relevância no mercado também já se utilizam da tecnologia do metaverso e, quando se trata do aluguel galaxy fiber, isso pode ser feito, obviamente, de forma virtual, descomplicada e fácil.
À parte dos jogos que já exploram o metaverso, já existem plataformas avançadas nesse tipo de técnica, como a Decentraland (MANA) e a The Sandbox (SAND).
A plataforma Decentraland é um universo virtual onde é possível jogar, interagir com outros jogadores, negociar mercadorias ou comprar propriedades e ativos.
Na plataforma The Sandbox, os usuários podem construir, comercializar ativos virtuais ou investir em criptomoedas SAND.
Considerações finais
Em suma, como foi esclarecido ao longo deste artigo, o metaverso nada mais é do que um mundo virtual e paralelo, que representa de maneira fictícia a realidade da forma que ela é e que pode ser acessado por meio de dispositivos móveis.
Esse ambiente tridimensional, normalmente, é composto por uma realidade virtual aumentada, favorecendo uma estrutura mais imersiva, no qual as sensações produzidas são iguais às sentidas no mundo real.
Para as empresas, esse universo paralelo abre mais espaço para a realização de compras de produtos e serviços, sem que haja o contato físico entre vendedor e cliente, aumentando vertiginosamente a experiência do consumidor na jornada de compra.
A tecnologia do metaverso tem evoluído a passos largos e já é o foco de muitas corporações que pretendem utilizá-la em novos projetos e transformar a maneira de comercializar produtos e serviços para os consumidores.
Texto desenvolvido por Guia de Investimento.